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novembre 4, 2019

Müller: I riti Pachamama non sono inculturazione

Filed under: apostasia, BERGOGLIO PAPA FRANCESCO, BRAZIL, pachamama, vaticano — Tag:, , , , , , — mirabilissimo100 @ 4:13 PM

Il cardinale Müller

 
Il Cardinale Gerhard Müller
 
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LA NUOVA BUSSOLA QUOTIDIANA
 3 11 2019
 MARCO TOSATTI
 
 Nei giorni scorsi il cardinale Gerhard Müller, già prefetto della Congregazione per la Dottrina della Fede, era negli Stati Uniti, dove ha partecipato a una conferenza per sacerdoti organizzata a Denver, Colorado, e dove ha concelebrato una messa insieme a decine di sacerdoti e al cardinale Raymond Burke. L’omelia della messa è stata pronunciata da Müller, senza un testo scritto in precedenza, e neanche delle note di appoggio. Uno dei sacerdoti presenti, Brian WQ. Harrison ne ha scritto una memoria, pubblicata da LifeSiteNews, con i punti principali toccati dal porporato.
 
È stata, a quanto pare, un’omelia piuttosto severa verso gli ultimi avvenimenti romani. Il cardinale ha iniziato criticando la “tiepida risposta” del Vaticano al recente articolo di Eugenio Scalfari sulla Repubblica, in cui come ricorderete (clicca qui), il 94enne fondatore del quotidiano romano affermava che papa Francesco gli aveva detto durante alcune conversazioni, di ritenere che Gesù, durante il suo tempo sulla terra, fosse solo un grande uomo e non il Figlio di Dio. Il Vaticano alla fine ha smentito l’affermazione di Scalfari, dicendo che papa Francesco non lo aveva mai detto. Ma Müller, ricordando le immortali parole del primo Papa a nostro Signore – “Tu sei il Cristo, il Figlio del Dio vivente” – disse che in questa situazione avremmo dovuto sentire quella professione di fede che veniva immediatamente e direttamente dalle labbra del successore di Pietro in persona, non solo dalle labbra di un addetto stampa del Vaticano.
 
Müller ha poi continuato condannando in maniera tagliente i recenti eventi in Vaticano e dintorni, incentrati sulle statuette di Pachamama (una divinità della “Madre Terra” venerata nelle Ande, in realtà, più che dagli amazzonici). Questi rituali si sono svolti nei giardini vaticani alla presenza di papa Francesco e di altri dignitari vaticani, e successivamente, durante il Sinodo, sono continuati nella chiesa romana di Santa Maria in Traspontina. Sua Eminenza ha affermato che si tratta di un grave abuso il fatto che tali riti animistici siano stati permessi in questi luoghi, e li ha denunciati applicando loro la tonante denuncia biblica degli dei pagani come demoni (cfr Dt 32:17; Sal 95: 5, 10, 105: 37; I Cor. 10:20). Il cardinale ha sottolineato che l’unico Sposo della Chiesa è Cristo, e che la Chiesa non guarda a divinità o spiriti di altro genere per ulteriore illuminazione.
 
Il cardinale Müller ha aggiunto che le attività di culto come i recenti rituali Pachamama non hanno “nulla a che fare con l’autentica inculturazione” del Vangelo. Perché rappresentano una regressione ai miti pagani invece di purificare ed elevare la cultura indigena tradizionale alla luce del messaggio di Cristo. Müller ha ricordato che quando il cristianesimo si è gradualmente incorporato nelle antiche culture greche e romane, la Chiesa non ha tentato di continuare a tenere in vita o rianimare nessuna adorazione delle divinità maschili e femminili del pantheon classico, né di mescolarle in qualche modo al culto cattolico. Piuttosto, ha detto, riferendosi all’enciclica Fides et Ratio di Papa Giovanni Paolo II, che la Chiesa ha preso i migliori elementi di queste culture – specialmente le intuizioni profonde della ragione umana elaborate da grandi filosofi come Platone e Aristotele – e li ha usati per spiegare e promuovere più efficacemente la suprema rivelazione di Dio in Cristo.
 
Il cardinale Müller ha concluso la sua potente omelia sottolineando che il pilastro centrale di ogni cultura che è autenticamente formata dal Vangelo non è l’assimilazione degli umani in una “interconnessione” esagerata con animali, piante, fiumi e terra, ma piuttosto un riconoscimento della singolare dignità della persona umana come creata a immagine di Dio e sollevata dall’Incarnazione di Cristo e dalla Redenzione del sacrificio alla dignità soprannaturale dei figli e delle figlie adottati da Dio.
 
Marco Tosatti
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ottobre 31, 2019

ABSURDOS DO SINODO DA AMAZÔNIA // ANDERSON REIS

Filed under: BERGOGLIO PAPA FRANCESCO, BRAZIL, pachamama, vaticano — Tag:, , , — mirabilissimo100 @ 1:44 PM

ottobre 30, 2019

Sínodo Pan-Amazônico: Todos os deuses dos pagãos são demônios

 
 
Em Roma, durante o Sínodo Pan-Amazônico, Deus e a Santíssima Virgem Maria 
foram substituídos por ídolos pagãos em algumas celebrações 
 
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BLOG DA FAMILIA CATOLICA
 
29 DE OUTUBRO 2019
Fonte: Revista Catolicismo, Nº 827, Novembro/2019. 


O mundo católico se estarreceu com a “cerimônia” realizada nos jardins do Vaticano, na véspera da abertura do Sínodo Pan-Amazônico, pois se tratou de um ritual indígena de magias para obter curas e outros favores, invocando poderes preternaturais. Muitos a classificaram de “pajelança”, com algumas agravantes:

Foi realizada na presença do Papa Francisco e de Dom Claudio Hummes, relator-geral do Sínodo e presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), além de alguns cardeais, bispos e eclesiásticos.

Em vez de uma cerimônia religiosa, que poderia ser uma procissão conduzindo uma reprodução da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, tão ligada à conversão dos indígenas, levaram sobre uma canoa, à maneira de um andor utilizado em procissões, uma “adaptação amazônica com traços afros” da imagem que foi denominada pachamama (a “mãe terra”) — divindade cultuada por certas tribos indígenas, sobretudo da região dos Andes, e que mais recentemente está sendo cultuada também por ecologistas radicais; num ato de idolatria, alguns se prosternaram diante da efígie pagã.


IDOLATRIA NA CIDADE ETERNA 

Antes inimaginável, tal afronta à Santíssima Virgem, destronada e preterida por uma estátua imoral e demoníaca, foi praticada nos jardins do Vaticano. Em seguida ela foi levada sobre os ombros, “em procissão”, à Basílica de São Pedro e a outras igrejas de Roma, enquanto idólatras dançavam e entoavam cânticos fetichistas intercalados com hinos religiosos. Como se essa abominação não bastasse, uma estampa desse ídolo pagão foi colocada no auditório onde se reúnem os padres sinodais.

No contexto do Sínodo, as ruas próximas ao Vaticano presenciaram também uma paródia da Via Sacra, na manhã do dia 18 de outubro, denominada Via Crucis Amazônica [foto acima]. Exaltou em suas 14 estações equivocados “direitos humanos”, incitou à luta de classes e de raças, e criticou os “abusos da colonização”. Seu encerramento se deu na Praça de São Pedro, com pessoas prosternadas diante da pachamama. Desse evento, sempre com a presença da escultura idolátrica, participaram índios, bispos, sacerdotes e religiosos. Também estiveram presentes Dom Pedro Ricardo Barreto Jimeno, SJ, arcebispo de Huancayo (Peru) e vice-presidente da REPAM. De uma dança dos aborígines, chegou a participar Dom Roque Paloschi, Arcebispo de Porto Velho, presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), enquanto os índios cantavam, tocavam seus instrumentos musicais primitivos e incensavam os presentes (com a “fumaça de Satanás”).

À vista dessas irreverências e profanações, nunca é demais relembrar o que está contido na Sagrada Escritura (Salmos 95, 5): “Omnes dii gentium dæmonia” – todos os deuses dos pagãos são demônios.

REAÇÕES JUSTAS E NECESSÁRIAS 

Nos jardins do Vaticano, prosternados cultuando a Pachamama 

As “pajelanças” nos jardins do Vaticano, e também diante do Santíssimo Sacramento em igrejas romanas, provocaram viva indignação e justa reação de movimentos e fiéis católicos do mundo inteiro.

O site LifeSiteNews organizou um abaixo-assinado pedindo ao Vaticano que a Igreja impeça tais atos e faça respeitar o Primeiro Mandamento da Lei Divina: “Eu sou o Senhor, teu Deus […]. Não terás outros deuses diante de minha face” (Êxodo 20, 2-3). A petição exigia a remoção das imagens da pachamama e outros objetos sincréticos que foram introduzidos em templos católicos de Roma, pois isso confunde os fiéis e os induz ao erro.

O cacique da etnia Macuxi, Jonas Marcolino, disse ter tomado conhecimento da referida “pajelança”, e observou que, sem dúvida alguma, tratou-se de um ato pagão com todas as características de rituais indígenas da região amazônica.

Do clero brasileiro, uma reação enérgica foi do bispo emérito de Marajó (PA), Dom José Luiz Azcona, que se manifestou indignado com as “figuras nuas esculpidas de mulheres indígenas grávidas, que aparecem repetidamente no Sínodo da Amazônia e em eventos organizados pela ‘Amazônia Casa Comum’ e pela REPAM”. Classificou as liturgias sincretistas de “motivo de escândalo para toda a Igreja” (cf. LifeSiteNews, 21-10-19).

As três imagens sendo jogadas no rio Tibre

Refletindo a mesma indignação, nas primeiras horas da manhã de 21 de outubro alguns católicos entraram na igreja de Santa Maria em Traspontina, nas proximidades do Vaticano, e retiraram as três estátuas da pachamama que lá estavam expostas num altar. Caminharam em seguida até a histórica Ponte Sant’Angelo, de onde as lançaram no rio Tibre. Os autores se declararam agredidos em sua fé por aqueles objetos anticatólicos, por isso não poderiam ficar indiferentes.

Foram inúmeros nas redes sociais os comentários elogiosos a esse gesto, corajoso e sumamente simbólico. Muitos comparam a bela atitude de seus autores com a cólera de Nosso Senhor Jesus Cristo, expulsando com um chicote os vendilhões que conspurcavam o lugar santo que era o Templo: “Está escrito: A minha casa é casa de oração! Mas vós a fizestes um covil de ladrões” (Lc 19, 45-46). Um jovem católico comentou: “Eu sou da Amazônia (Belém, PA), e digo com toda autoridade: católicos da Amazônia estão comemorando a destruição do ídolo pagão de ‘pachamama’. Na Amazônia, temos apenas uma rainha: Nossa Senhora de Nazaré, o horror dos pagãos”.

INDISPENSÁVEL REPARAÇÃO 

Os ídolos expostos num altar a igreja de Sta. Maria em Traspontina

A fim de se abafar as incontáveis reações, alguns prelados tentaram impingir reinterpretações contraditórias para a imagem da pachamama, como sendo apenas um “símbolo da vida, da fertilidade e da mãe terra”. Por exemplo, Paolo Ruffini, Prefeito do Dicastério para a Comunicação do Vaticano, disse numa conferência de imprensa que a imagem poderia, entre outras coisas, ser da Virgem Maria. Ninguém acreditou nem aceitou, pois não se sabe o que é pior: a exaltação de uma imagem nua representando Nossa Senhora (um grave ultraje blasfemo contra Ela) ou a idolatria ao ídolo! O próprio Vaticano desmentiu essa reinterpretação de Paolo Ruffini, mas não conseguiu apresentar outra.

Agindo de modo oposto ao dos grandes missionários Nóbrega e Anchieta, a quem o Brasil católico deve seu glorioso passado, os missionários progressistas adeptos da eco-teologia pleiteiam o abandono da ideia de conversão religiosa dos índios, para que se mantenham no paganismo, com seus costumes primitivos, idolatrando ídolos diabólicos, acreditando em superstições e magias dos espíritos malignos, praticando rituais de feitiçarias, canibalismo, infanticídio etc.

Devemos nos empenhar para oferecer a Deus e à Virgem Santíssima reparação pelos ultrajes desses rituais pagãos. Melhor ainda, empreender todos os esforços para reduzir ao mais completo fracasso o projeto de manter os indígenas em seus costumes primitivos e nos cultos pagãos. Não podemos também admitir a introdução de práticas e rituais do paganismo aborígine mesclados na liturgia católica.

Diante dessa terrível apostasia de uma igreja nova “com o rosto amazônico”, vem a propósito a indagação contida em artigo de Plinio Corrêa de Oliveira na “Folha de S. Paulo”, em 5 de janeiro de 1975, sob o título Quem ainda é católico na Igreja Católica?“Uma pergunta que, também a propósito da conduta face ao comunismo e de diversos outros assuntos, pode ser feita: quem ainda é católico apostólico romano dentro desse imenso magma de 600 milhões de pessoas — cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos e leigos — habitualmente tidos como membros da única e imperecível Igreja de Deus?”.

settembre 28, 2012

IL PAPIRO DELLA MOGLIE DI GESU’ E’ FALSO

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IL PAPIRO DELLA MOGLIE DI GESU’ E’ FALSO

 
La comunità scientifica critica il papiro della moglie di Gesù
 
Karen King mostra il papiro
 
Jesus Wife Papyrus

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Moglie di Gesù, l’Osservatore Romano: “Papiro è un falso”. Ma non l’hanno visto

 
Pubblicato il 27 settembre 2012 16:38 in Società

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CITTA’ DEL VATICANO – Non l’hanno visto e non sembrano avere alcuna intenzione di vederlo, perché per loro è “in ogni caso un falso”: all’Osservatore Romano,

 quotidiano del Vaticano, sono certi che il papiro che parla di una presunta moglie di Gesù non sia autentico.

”In ogni caso un falso”, ha detto il direttore dell’Osservatore Romano Gian Maria Vian sulla vicenda della presunta ”moglie” che sarebbe attestata da un frammento papiraceo ”molto problematico e controverso”, oggetto del ”clamoroso annuncio” del 18 settembre scorso dalla studiosa americana Karen L. King, durante il decimo congresso internazionale di studi copti, che era ospitato dall’Istituto Patristico Augustinianum.

”Annuncio preparato senza lasciare nulla al caso: testate americane preavvertite, una conferenza stampa preventiva tenuta da Karen L. King per preparare uno scoop mondiale che però è stato subito messo in discussione dagli specialisti”, scrive Vian, il cui giornale pubblica la ricostruzione della vicenda fatta ”con prudenza e rigore” dal coptologo Alberto Camplani, docente di storia del cristianesimo alla Sapienza e tra gli organizzatori del convegno internazionale svoltosi all’Augustinianum.

”Ragioni consistenti indurrebbero a concludere che il papiro sia anzi una maldestra contraffazione (come tante altre provenienti dal Vicino Oriente) che potrebbe essere stata finalizzata alla vendita, da parte di un privato a una prestigiosa istituzione, del frammento e di altri manoscritti”, prosegue il direttore del giornale vaticano.

”Nel quadro, del tutto implausibile, di una lettura del fenomeno gnostico tendenziosa e piegata a un’ideologia contemporanea che con la vicenda storica del cristianesimo antico e con la figura di Gesù non ha nulla a che vedere. Insomma, in ogni caso un falso”.

 
 
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IL PAPIRO DELLA MOGLIE DI GESU’ E’ FALSO

 
 
GLORIA.TV
 
27/09/2012 09:55:21:
Girava da tempo la notizia del ritrovamento di un papiro , su cui era scritto che Gesù era sposato!
IL PAPIRO SULLA MOGLIE DI GESU’ E’ UN FALSO
Notizia: Il professore della Durham University Francis Watson ha negato l’autenticità del papiro contenente i dettagli della vita terrena di Gesù Cristo. Il britannico è giunto alla conclusione che il frammento ritrovato, che ha aperto un ampio dibattito nella comunità scientifica, è un falso ed è una raccolta di frammenti aggiunti al vero vangelo di Tommaso in copto. In precedenza la professoressa della Harvard University Karen King aveva affermato di aver scoperto nuove informazioni sulla vita terrena di Cristo, in particolare sul suo matrimonio con Maria Maddalena. Dopo aver analizzato e studiato attentamente il piccolo frammento di papiro risalente al IV secolo la King aveva concluso che Cristo non è solo realmente esistito, ma avrebbe avuto una famiglia. King ha aggiunto che il papiro le era stato consegnato da una persona sconosciuta con la richiesta di tradurlo.
 
 
 Approfondimento:
 
 STUDIO SUL VANGELO GNOSTICO DI FILIPPO: …
… GESU’ NON ERA SPOSATO Che valore storico hanno le notizie tratte dai Vangeli gnostici?
I codici – non rotoli – di Nag Hammadi, comunque, contengono Vangeli gnostici. Ma trattasi davvero dei più antichi documenti cristiani? In realtà tutti questi testi sono meno antichi di qualunque scritto contenuto nella Bibbia. Il nuovo Testamento, infatti, contiene testi composti nella seconda metà del secolo I; la prima lettera di Paolo ai Tessalonicesi è stata scritta intorno all’anno 50, mentre i testi più tardivi (probabilmente l’Apocalisse o la seconda lettera di Pietro) sono datati alla fine del medesimo secolo[2]. Tra i Vangeli gnostici di Nag Hammadi quelli più antichi non possono essere fatti risalire più in là del II o III secolo (anche se la datazione del Vangelo di Tommaso è discussa) mentre tutti gli altri sono più tardivi. La maggioranza di essi non ci è pervenuta nella sua redazione originaria, ma solo attraverso una traduzione in lingua copta che talora è stata portata a termine nei secoli successivi.
Il Vangelo di Filippo è contenuto nel II codice di Nag Hammadi. Il codice è scritto in copto saidico ed è datato tra il 330 ed il 340, ragion per cui il testo deve essere precedente a questa data. Probabilmente una parte del materiale può risalire al II secolo, ma il tutto pare aver subito una definitiva sistemazione più tardi, per opera di un compilatore, nella seconda metà del III secolo[3]. Nella sua forma attuale il testo non assomiglia per nulla a un Vangelo, ma è una antologia priva di un ordine evidente, una raccolta di passi estratti da sermoni, catechesi, trattati o epistole degli gnostici seguaci di Valentino[4], i quali dall’Egitto avrebbero raggiuntola Siria, forse Antiochia, probabile regione di origine di questo scritto. Essendo posteriore al Nuovo Testamento, questo testo allude ad esso abbastanza spesso, e ne cita esplicitamente una dozzina di passi.
Prima di commentarne il testo, è opportuno dare qualche indicazione sui caratteri generali dello gnosticismo, in particolare quello valentiniano professato dal Vangelo di Filippo[5]. Esso si caratterizza per un infinito disprezzo del mondo creato, descritto come una prigione in cui gli uomini – che conservano nel loro profondo una traccia della luce celeste – sono costretti a vivere. Il creatore del mondo non sarebbe stato l’unico Dio onnipotente dei cristiani, ma un secondo Dio, detto demiurgo, invidioso dell’uomo; il demiurgo è spesso identificato con il Dio dell’Antico Testamento, parte della Bibbia che per questo motivo viene rigettata come falsa e deviante. Di qui ne derivano un’assoluta condanna del corpo e della carne umana, viste come prigioni dalle quali occorre fuggire, e spesso un rifiuto della riproduzione ed anche della sessualità, intesa come impurità.
Proprio perché la carne è impura, gli gnostici generalmente rifiutano l’idea della nascita di Cristo da una donna e dipingono Gesù come uomo apparente, non dotato di vero corpo carnale (docetismo). Conseguentemente, anche la sua passione sarebbe stata solamente apparente, una beffa messa in scena a discapito del demiurgo e dei suoi arconti. Quando invece si ammette una qualche dimensione materiale in lui, essa è considerata puramente esteriore, un involucro della sua reale consistenza psichica o spirituale, e fondamentalmente estranea alla sua vera natura.
Secondo gli gnostici la salvezza non è per tutti, ma è riservata a quegli eletti che tramite la conoscenza (gnosi) sono riusciti a riconoscere e perseguire la scintilla di divinità che sta in loro; questi eletti, stranieri in questo mondo, sarebbero i veri interpreti dell’autentico messaggio di Gesù, trasmesso segretamente a qualche personaggio privilegiato della sua cerchia (Tommaso, Filippo, Maria Maddalena o Giacomo). Ed ecco il motivo per cui questi scritti di tradizione gnostica sono stati attribuiti a questi personaggi, che – a differenza di quanto avviene nei quattro Vangeli canonici – sarebbero stati i destinatari di una rivelazione privata e segreta.
Il Vangelo di Filippo è una fonte interessantissima per conoscere il pensiero gnostico antico; non è certamente una fonte dalla quale trarre insegnamenti sulla persona e sull’insegnamento di Gesù. Gesù era un predicatore ebreo vissuto in Palestina nel primo secolo, e la sua vita e il suo messaggio non hanno nulla in comune con il pensiero gnostico dell’autore di questo Vangelo attribuito a Filippo. Nessuno storico serio pretenderebbe di poter presentare questo Vangelo come una fonte storicamente attendibile sulla vita di
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giugno 10, 2012

Sister Margaret A. Farley: la suora che ha scritto un libro censurato dal Vaticano

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Giornalettismo

La suora ribelle che sfida il Papa

04/06/2012 – Margaret Farley, l’apertura ai gay e il suo libro “Just Love” censurato dal Vaticano

 

Le affermazioni e gli scritti della suora statunitense Margaret Farley su masturbazione,atti e unioni omosessuali, indissolubilita’ del matrimonio, divorzio e nuove nozze non sono ‘conformi alla dottrina cattolica’. Lo afferma una Notificazione della Congregazione per la dottrina della fede, esprimendo inoltre “rammarico”per il fatto che una suora cattolica ‘affermi posizioni in diretto contrasto con la dottrina cattolica nell’ambito della morale sessuale’.

LA CENSURA DEL LIBRO – Per questo, il Vaticano ha censurato il libro della Farley, ‘Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics’, perché non in linea con la dottrina cattolica sulla morale sessuale. La Congregazione – si legge nella nota – rende avveduti i fedeli che il suo libro Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics non è conforme alla dottrina della Chiesa. Non può di conseguenza essere utilizzato come valida espressione di dottrina cattolica né per la direzione spirituale e la formazione, né per il dialogo ecumenico e interreligioso”. Il Papa, in un’udienza al prefetto dell’ex Santo Uffizio card. William Levada il 16 marzo scorso, “ha approvato la presente Notificazione”, decisa nella sessione ordinaria della congregazione del 14 marzo “e ne ha ordinato la pubblicazione”. Tra i temi contestati nella notificazione, la masturbazione femminile, gli atti omosessuali, le unioni gay, l’indissolubilità del matrimonio, il divorzio e le nuove nozze.

 

LA REPLICA DELLA SUORA – La replica di suor Margaret non si è fatta attendere: “Anche se le mie risposte ad alcune particolari questioni etiche e sessuali si discostano da quelle cristiane tradizionali, ho cercato di dimostrare che comunque riflettono una profonda coerenza con gli obiettivi centrali e le intuizioni delle nostre tradizioni teologiche e morali.” Secondo la Farley le sue citazioni non sono state apprezzate: ” In questo modo “la Chiesa travisa – forse inconsapevolmente – gli obiettivi del mio lavoro e la natura di esso che rimane una proposta  non contro la chiesa e i suoi fedeli”, ha detto. Just Love: Un quadro di etica sessuale cristiana è stato pubblicato nel 2006 da Continuum, una casa editrice internazionale specializzata in opere accademiche. Il libro sostiene che la giustizia è una qualità fondamentale in rapporti sessuali umani, perché l’amore autentico è formato, guidato e protetto dalla giustizia. Nel capitolo 6, “Quadro per un etica sessuale: Just Love”, tra gli argomenti trattati ci sono la personalità, il libero consenso, la reciprocità, l’uguaglianza, l’impegno, la fecondità e la giustizia sociale. “In definitiva, in questo libro propongo un quadro di etica sessuale che utilizza criteri di giustizia nella valutazione di rapporti sessuali veri “, ha aggiunto.

 

MA NON C’E’ SOLO LEI –  Non c’è solo il caso Farley, però. Il Washington Post ci racconta del momento di crisi che la Chiesa americana sta vivendo in questo senso; pare che, in effetti, il problema delle suore cattoliche stia diventando abbastanza pressante. “Un’indagine vaticana sulla Leadership Conference of Women Religious, il gruppo che rappresenta l’80% delle suore cattoliche negli Stati Uniti, ha rinvenuto errori teologici importanti nei documenti dei membri, dissenso generalizzato sull’insegnamento della Chiesa in maniera di sessualità e “tematiche radicalmente femministe incompatibili con la fede cattolica”, ha scritto il documento della commissione d’indagine che è stata sguinzagliata contro le suore cattoliche.

 

POVERTA’ – “Credo che noi gli facciamo paura”, ha detto sorella Simone Campbell, suora-avvocato parte dell’ufficio legale della LCWR. Le suore hanno anche un gruppo rappresentativo a Washington, il NETWORK, una realtà lobbista qualificata che però, secondo il Vaticano, “è troppo silente sul diritto alla vita”; secondo la religiosa a capo della struttura, il NETWORK non è stato “contattato durante l’indagine, e noi ci concentriamo sulla povertà, sull’immigrazione e sui problemi del servizio sanitario”; non solo, ricorda il WaPo che le suore cattoliche americane lavorano “nell’educazione, nel servizio sanitario, nei servizi sociali, nei servizi alle parrocchie, nell’educazione religiosa e nei consultori”.

SUORE “PROGRESSISTE” – L’Huffington Post invece ci parla della mobilitazione in tutti gli Stati Uniti dei fedeli cattolici contro il Vaticano che ha accusato le suore americane di avere dei “problemi seri di dottrina”. Ne parlammo lo scorso 19 aprile. I vescovi degli Stati Uniti non riescono più a sopportare l’azione delle suore ormai impegnate ad aiutare gli americani a sopportare la povertà, a occuparsi della loro salute e di fare volontariato negli ospedali anziché parlare di contraccezione. Un’indagine vaticana sulla Leadership Conference of Women Religious, il gruppo che rappresenta l’80% delle suore cattoliche negli Stati Uniti, ha rinvenuto errori teologici importanti nei documenti dei membri, dissenso generalizzato sull’insegnamento della Chiesa in maniera di sessualità e “tematiche radicalmente femministe incompatibili con la fede cattolica.

MOBILITAZIONE – Per il Vaticano gli unici soggetti “autorizzati” alla dottrina della fede sono i vescovi. Per meglio affermare questo ruolo la Santa Sede ha pensato di riformare la Leadership Conference of Women Religious, un gruppo che raccoglie i dirigenti dei singoli gruppi delle suore americane. Questo atteggiamento non è però piaciuto ai fedeli della chiesa di St. Colman a Cleveland i quali hanno manifestato così come hanno fatto altri componenti di diverse chiese da Anchorage fino a Boston.

 

LEGGI ANCHE: Quelle suore femministe che non piacciono al Vaticano –Foto

 

LA SANZIONE – La “Leadership Conference of Women Religious” ha pubblicato una nota rivolta al Vaticano dai toni parecchio aspri al fine di respingere le critiche rivolte dalla Santa Sede relativamente alla posizione dell’Associazione in tema di ordinazione delle donne. La Santa Sede ha rimproverato ai 1.500 iscritti della Lcwr, rappresentanti l’80 per cento delle suore negli Usa, di aver provato ad affermare una specie di “femminismo radicale” contrario ai principi del Vaticano.  La direzione della Lcwr ha espresso nella nota la sua “preoccupazione sia per il contenuto della valutazione dottrinale sia per il processo attraverso il quale è stato preparato”. Secondo l’associazione il documento del Vaticano si è basato su “accuse infondate e frutto di un processo sbagliato e privo di trasparenza”.

 

http://www.giornalettismo.com/archives/345722/la-suora-ribelle-che-sfida-il-papa/2/

http://www.giornalettismo.com/archives/345722/la-suora-ribelle-che-sfida-il-papa/2/

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“Profondo rammarico” della Congregazione della Dottrina della Fede per il libro di una suora americana

Il saggio “Just love. A Framework for Christian Sexual Ethics” di Sr. Margaret A. Farley, R.S.M. afferma posizioni “in contrasto con la morale sessuale cattolica”

CITTA’ DEL VATICANO, martedì, 5 giugno 2012 (ZENIT.org) – Riportiamo la Notificazione diffusa ieri sul libro Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics di suor Margaret A. Farley, appartenente alle Sisters of Mercy of the Americas, da parte della Congregazione per la Dottrina della Fede.

Il cardinal Levada, prefetto della Congregazione, esprime nel documento “profondo rammarico” per il fatto che un membro di un Istituto di vita consacrata “affermi posizioni in diretto contrasto con la dottrina cattolica nell’ambito della morale sessuale”.

La Notificazione arriva dopo uno scambio di lettere con la stessa religiosa nelle quali le veniva richiesta una correzione delle “tesi inaccettabili” contenute nel suo libro. Tuttavia le risposte di suor Farley non hanno chiarito adeguatamente i problemi presenti nel testo, portando i membri della Congregazione a pubblicare questo documento.

***

Introduzione

La Congregazione per la Dottrina della Fede, a seguito di un primo esame del libro Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics (New York: Continuum, 2006) di Sr. Margaret A. Farley, R.S.M., con lettera del 29 marzo 2010 indirizzò all’Autrice, per i buoni uffici di Sr. Mary Waskowiak, allora Superiora Generale delle Sisters of Mercy of the Americas, un’ampia valutazione preliminare, indicando i problemi dottrinali presenti nel testo.

La risposta del 28 ottobre 2010, fornita da Sr. Farley, non risultò sufficiente a chiarificare i problemi segnalati. Poiché il caso riguardava errori dottrinali presenti in un libro la cui pubblicazione si è rivelata causa di confusione tra i fedeli, la Congregazione decise di intraprendere un “esame con procedura urgente”, secondo il Regolamento per l’esame delle dottrine (cf. cap. IV, artt. 23-27).

Al riguardo, dopo la valutazione condotta da parte di una Commissione di esperti (cf. art. 24), la Sessione Ordinaria della Congregazione in data 8 giugno 2011 confermò che il libro in parola conteneva proposizioni erronee, la cui divulgazione arrischiava grave danno ai fedeli. Successivamente, con lettera del 5 luglio 2011, fu trasmesso a Sr. Waskowiak l’elenco delle proposizioni erronee, chiedendole di invitare Sr. Farley ad offrire una correzione delle tesi inaccettabili contenute nel suo libro (cf. artt. 25-26).

Con lettera del 3 ottobre 2011, Sr. Patricia McDermott, nel frattempo subentrata a Sr. Mary Waskowiak quale Superiora Generale delle Sisters of Mercy of the Americas, trasmise alla Congregazione la risposta di Sr. Farley, accompagnata dal parere proprio e di Sr. Waskowiak, in conformità con l’art. 27 del suddetto Regolamento.

Tale risposta, valutata dalla Commissione di esperti, il 14 dicembre 2011 fu sottoposta all’esame della Sessione Ordinaria per la decisione. In tale occasione, considerando che la risposta di Sr. Farley non chiariva adeguatamente i gravi problemi contenuti nel suo libro, i Membri della Congregazione decisero di procedere alla pubblicazione di questa Notificazione.

 1. Problemi di carattere generale

L’Autrice non presenta una comprensione corretta del ruolo del Magistero della Chiesa quale insegnamento autorevole dei Vescovi in comunione col Successore di Pietro, che guida la comprensione sempre più profonda, da parte della Chiesa, della Parola di Dio, come si trova nella Sacra Scrittura ed è trasmessa fedelmente dalla tradizione vivente della Chiesa. Nel trattare argomenti di carattere morale, Sr. Farley o ignora l’insegnamento costante del Magistero oppure, quando occasionalmente lo menziona, lo tratta come un’opinione tra le altre.

Simile atteggiamento non può essere in alcun modo giustificato, neppure all’interno di una prospettiva ecumenica che l’Autrice desidera promuovere. Sr. Farley rivela altresì una comprensione difettosa della natura oggettiva della legge morale naturale, scegliendo invece di argomentare sulla base di conclusioni selezionate da determinate correnti filosofiche o dalla sua propria comprensione dell’”esperienza contemporanea”. Un tale approccio non è conforme alla genuina teologia cattolica.

 2. Problemi specifici

Tra i numerosi errori e ambiguità del libro, sono da rilevare le prese di posizione circa la masturbazione, gli atti omosessuali, le unioni omosessuali, l’indissolubilità del matrimonio e il problema del divorzio e delle seconde nozze. 

Masturbazione

Sr. Farley scrive: «La masturbazione […] generalmente non comporta alcun problema di carattere morale. […] Si è certamente verificato che molte donne […] abbiano trovato un gran bene nel piacere ricercato con se stesse – e forse proprio nella scoperta delle loro proprie possibilità in rapporto al piacere –, qualcosa che molte non avevano sperimentato e nemmeno conosciuto al riguardo nelle loro relazioni sessuali ordinarie con mariti o amanti.

In questo senso, è possibile affermare che la masturbazione favorisce realmente i rapporti più di quanto non li ostacoli. La mia osservazione conclusiva è perciò che i criteri della giustizia, così come sono venuta presentandoli, sembrerebbero applicabili alla scelta di provare piacere sessuale autoerotico solo in quanto tale attività può favorire o danneggiare, mantiene o limita, il benessere e la libertà di spirito. E questa rimane ampiamente una questione di carattere empirico, non morale» (p. 236).

Queste affermazioni non sono conformi alla dottrina cattolica: «Sia il Magistero della Chiesa – nella linea di una tradizione costante – sia il senso morale dei fedeli hanno affermato senza esitazione che la masturbazione è un atto intrinsecamente e gravemente disordinato. Qualunque ne sia il motivo, l’uso deliberato della facoltà sessuale al di fuori dei rapporti coniugali normali contraddice essenzialmente la sua finalità.

Il godimento sessuale vi è ricercato al di fuori della relazione sessuale richiesta dall’ordine morale, quella che realizza, in un contesto di vero amore, l’integro senso della mutua donazione e della procreazione umana.Al fine di formulare un equo giudizio sulla responsabilità morale dei soggetti e per orientare l’azione pastorale, si terrà conto dell’immaturità affettiva, della forza delle abitudini contratte, dello stato d’angoscia o degli altri fattori psichici o sociali che possono attenuare, se non addirittura ridurre al minimo, la colpevolezza morale».1

Atti omosessuali

Sr. Farley scrive: «Dal mio punto di vista […], le relazioni e gli atti omosessuali possono essere giustificati, conformemente alla stessa etica sessuale, proprio come le relazioni e gli atti eterosessuali. Perciò, le persone con inclinazione omosessuale, così come i loro rispettivi atti, possono e devono essere rispettati, sia che abbiano o non abbiano l’alternativa di essere altrimenti» (p. 295).

Tale posizione non è accettabile. La Chiesa Cattolica, infatti, distingue tra persone con tendenze omosessuali e atti omosessuali. Quanto alle persone con tendenze omosessuali, il Catechismo della Chiesa Cattolica insegna che esse devono essere accolte «con rispetto, compassione, delicatezza. A loro riguardo si eviterà ogni marchio di ingiusta discriminazione».2

Quanto agli atti omosessuali, invece, il Catechismo afferma: «Appoggiandosi sulla Sacra Scrittura, che presenta le relazioni omosessuali come gravi depravazioni, la Tradizione ha sempre dichiarato che gli atti di omosessualità sono intrinsecamente disordinati. Sono contrari alla legge naturale. Precludono all’atto sessuale il dono della vita. Non sono il frutto di una vera complementarità affettiva e sessuale. In nessun caso possono essere approvati».3

Unioni omosessuali

Sr. Farley scrive: «Legislazioni sulla non-discriminazione degli omosessuali, ma anche sulle coppie di fatto, le unioni civili e i matrimoni gay, possono svolgere un ruolo importante nella trasformazione dell’odio, dell’emarginazione e della stigmatizzazione di gay e lesbiche, che vengono tuttora rafforzati da insegnamenti circa il sesso “contro natura”, il desiderio disordinato o l’amore pericoloso. […] Una delle questioni al momento più urgenti, davanti all’opinione pubblica degli Stati Uniti, è il matrimonio tra persone dello stesso sesso – vale a dire la concessione di un riconoscimento sociale e di una qualifica giuridica alle unioni omosessuali, sia maschili che femminili, paragonabile alle unioni tra eterosessuali» (p. 293).

Tale posizione è opposta all’insegnamento del Magistero: «La Chiesa insegna che il rispetto verso le persone omosessuali non può portare in nessun modo all’approvazione del comportamento omosessuale oppure al riconoscimento legale delle unioni omosessuali. Il bene comune esige che le leggi riconoscano, favoriscano e proteggano l’unione matrimoniale come base della famiglia, cellula primaria della società.

Riconoscere legalmente le unioni omosessuali oppure equipararle al matrimonio, significherebbe non soltanto approvare un comportamento deviante, con la conseguenza di renderlo un modello nella società attuale, ma anche offuscare valori fondamentali che appartengono al patrimonio comune dell’umanità. La Chiesa non può non difendere tali valori, per il bene degli uomini e di tutta la società»4.

«A sostegno della legalizzazione delle unioni omosessuali non può essere invocato il principio del rispetto e della non discriminazione di ogni persona. Una distinzione tra persone oppure la negazione di un riconoscimento o di una prestazione sociale non sono infatti accettabili solo se sono contrarie alla giustizia. Non attribuire lo statuto sociale e giuridico di matrimonio a forme di vita che non sono né possono essere matrimoniali non si oppone alla giustizia, ma, al contrario, è da essa richiesto».5

Indissolubilità del matrimonio

Sr. Farley scrive: «La mia personale posizione è che l’impegno matrimoniale sia soggetto a scioglimento per le stesse ragioni fondamentali per le quali ogni impegno permanente, estremamente grave e quasi incondizionato, può cessare di esigere un vincolo. Ciò comporta che ci possano in effetti essere situazioni nelle quali troppo è cambiato – uno o entrambi i partner sono cambiati, la relazione tra di loro è cambiata, la ragione primaria del loro impegno reciproco sembra essere completamente estinta.

Il senso di un impegno permanente è d’altronde proprio quello di vincolare a dispetto di tutti i cambiamenti che possono sopraggiungere. Ma lo si può sostenere sempre? Lo si può sostenere assolutamente, nonostante cambiamenti radicali e inaspettati? La mia risposta è: talvolta non è possibile. Talvolta l’obbligo deve essere sciolto e l’impegno può essere legittimamente modificato» (pp. 304-305).

Simile opinione è in contraddizione con la dottrina cattolica sull’indissolubilità del matrimonio: «L’amore coniugale esige dagli sposi, per sua stessa natura, una fedeltà inviolabile. È questa la conseguenza del dono di se stessi che gli sposi si fanno l’uno all’altro. L’amore vuole essere definitivo. Non può essere “fino a nuovo ordine”. Questa intima unione, in quanto mutua donazione di due persone, come pure il bene dei figli, esigono la piena fedeltà dei coniugi e ne reclamano l’indissolubile unità. La motivazione più profonda si trova nella fedeltà di Dio alla sua alleanza, di Cristo alla sua Chiesa.

Dal sacramento del Matrimonio gli sposi sono abilitati a rappresentare tale fedeltà e a darne testimonianza. Dal sacramento, l’indissolubilità del Matrimonio riceve un senso nuovo e più profondo. Il Signore Gesù ha insistito sull’intenzione originaria del Creatore, che voleva un matrimonio indissolubile. Abolisce le tolleranze che erano state a poco a poco introdotte nella Legge antica. Tra i battezzati il matrimonio rato e consumato non può essere sciolto da nessuna potestà umana e per nessuna causa, eccetto la morte»6.

Divorzio e nuove nozze

Sr. Farley scrive: «Se dal matrimonio sono nati figli, gli ex-coniugi si saranno sostenuti a vicenda per anni, forse per tutta la vita, nel progetto familiare intrapreso. A ogni modo, le vite di due persone una volta sposate l’una con l’altra rimangono per sempre segnate dall’esperienza di quel matrimonio. La profondità di ciò che rimane ammette gradazioni, ma qualcosa rimane. Ciò che rimane, tuttavia, impedisce un secondo matrimonio? Secondo me, no. Qualunque tipo di obbligo comporti un legame residuo, non deve includere la proibizione di un nuovo matrimonio – non più di quanto il legame in corso tra sposi comporti tale proibizione per chi permane in vita dopo la morte del coniuge» (p. 310).

Simile visione contraddice la dottrina cattolica che esclude la possibilità di seconde nozze successive a un divorzio: «Oggi, in molti paesi, sono numerosi i cattolici che ricorrono al divorzio secondo le leggi civili e che contraggono civilmente una nuova unione. La Chiesa sostiene, per fedeltà alla parola di Gesù Cristo (“Chi ripudia la propria moglie e ne sposa un’altra, commette adulterio contro di lei; se la donna ripudia il marito e ne sposa un altro, commette adulterio”: Mc 10,11-12), che non può riconoscere come valida una nuova unione, se era valido il primo matrimonio.

Se i divorziati si sono risposati civilmente, essi si trovano in una situazione che oggettivamente contrasta con la legge di Dio. Perciò essi non possono accedere alla Comunione eucaristica, per tutto il tempo che perdura tale situazione. Per lo stesso motivo non possono esercitare certe responsabilità ecclesiali. La riconciliazione mediante il sacramento della Penitenza non può essere accordata se non a coloro che si sono pentiti di aver violato il segno dell’Alleanza e della fedeltà a Cristo, e si sono impegnati a vivere in una completa continenza».7

Conclusione

Con questa Notificazione, la Congregazione per la Dottrina della Fede esprime profondo rammarico per il fatto che un membro di un Istituto di Vita Consacrata, Sr. Margaret A. Farley, R.S.M., affermi posizioni in diretto contrasto con la dottrina cattolica nell’ambito della morale sessuale. La Congregazione rende avveduti i fedeli che il suo libro Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics non è conforme alla dottrina della Chiesa. Non può di conseguenza essere utilizzato come valida espressione di dottrina cattolica né per la direzione spirituale e la formazione, né per il dialogo ecumenico e interreligioso. La Congregazione desidera inoltre incoraggiare i teologi perché proseguano nel compito dello studio e dell’insegnamento della teologia morale in piena conformità con i principi della dottrina cattolica.

Il Sommo Pontefice Benedetto XVI, nell’Udienza concessa al sottoscritto Cardinale Prefetto in data 16 marzo 2012, ha approvato la presente Notificazione, decisa nella Sessione Ordinaria di questa Congregazione in data 14 marzo 2012, e ne ha ordinato la pubblicazione.

______________

1 Catechismo della Chiesa Cattolica, n. 2352; cf. CONGREGAZIONE PER LA DOTTRINA DELLA FEDE, Dichiarazione Persona humana circa alcune questioni di etica sessuale (29 dicembre 1975), n. 9: AAS 69 (1976), 85-87.

2Catechismo della Chiesa Cattolica, n. 2358.

3 Catechismo della Chiesa Cattolica, n. 2357; cf. Gn 19,1-29; Rm 1,24-27; I Cor 6,10; I Tm 1,10; CONGREGAZIONE PER LA DOTTRINA DELLA FEDE, Dichiarazione Persona humana, n. 8: AAS 68 (1976), 84-85; ID., Lettera Homosexualitatis problema sulla cura pastorale delle persone omosessuali (1 ottobre 1986): AAS 79 (1987), 543-554.

4 CONGREGAZIONE PER LA DOTTRINA DELLA FEDE, Considerazioni circa i progetti di riconoscimento legale delle unioni tra persone omosessuali (3 giugno 2003), n. 11: AAS 96 (2004), 48.

5 Ibid., n. 8: AAS 96 (2004), 46-47.

6 Catechismo della Chiesa Cattolica, nn. 1646-1647 e 2382; cf. Mt 5,31-32; 19, 3-9; Mc 10,9; Lc 16,18; I Cor 7-10-11; CONCILIO ECUMENICO VATICANO II, Costituzione pastorale Gaudium et spes sulla Chiesa nel mondo contemporaneo, nn. 48-49; Codice di Diritto Canonico, can. 1141; GIOVANNI PAOLO II, Esortazione Apostolica Familiaris consortio circa i compiti della famiglia cristiana nel mondo di oggi (22 novembre 1981), n. 13: AAS 74 (1982), 93-96.

7 Catechismo della Chiesa Cattolica, n. 1650; cf. GIOVANNI PAOLO II, Esortazione Apostolica Familiaris consortio, n. 84: AAS 74 (1982), 184-186; CONGREGAZIONE PER LA DOTTRINA DELLA FEDE, Lettera Annus Internationalis Familiae circa la recezione della comunione eucaristica da parte di fedeli divorziati risposati (14 settembre 1994): AAS 86 (1994), 974-979.

http://www.zenit.org/article-31034?l=italian

 

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CONGREGAZIONE PER LA DOTTRINA DELLA FEDE

 Notificazione sul libro

Just love. A Framework for Christian Sexual Ethics

di Sr. Margaret A. Farley, R.S.M.

 Introduzione

La Congregazione per la Dottrina della Fede, a seguito di un primo esame del libro Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics (New York: Continuum, 2006) di Sr. Margaret A. Farley, R.S.M., con lettera del 29 marzo 2010 indirizzò all’Autrice, per i buoni uffici di Sr. Mary Waskowiak, allora Superiora Generale delle Sisters of Mercy of the Americas, un’ampia valutazione preliminare, indicando i problemi dottrinali presenti nel testo. La risposta del 28 ottobre 2010, fornita da Sr. Farley, non risultò sufficiente a chiarificare i problemi segnalati. Poiché il caso riguardava errori dottrinali presenti in un libro la cui pubblicazione si è rivelata causa di confusione tra i fedeli, la Congregazione decise di intraprendere un “esame con procedura urgente”, secondo il Regolamento per l’esame delle dottrine (cf. cap. IV, artt. 23-27).

Al riguardo, dopo la valutazione condotta da parte di una Commissione di esperti (cf. art. 24), la Sessione Ordinaria della Congregazione in data 8 giugno 2011 confermò che il libro in parola conteneva proposizioni erronee, la cui divulgazione arrischiava grave danno ai fedeli. Successivamente, con lettera del 5 luglio 2011, fu trasmesso a Sr. Waskowiak l’elenco delle proposizioni erronee, chiedendole di invitare Sr. Farley ad offrire una correzione delle tesi inaccettabili contenute nel suo libro (cf. artt. 25-26).

Con lettera del 3 ottobre 2011, Sr. Patricia McDermott, nel frattempo subentrata a Sr. Mary Waskowiak quale Superiora Generale delle Sisters of Mercy of the Americas, trasmise alla Congregazione la risposta di Sr. Farley, accompagnata dal parere proprio e di Sr. Waskowiak, in conformità con l’art. 27 del suddetto Regolamento. Tale risposta, valutata dalla Commissione di esperti, il 14 dicembre 2011 fu sottoposta all’esame della Sessione Ordinaria per la decisione. In tale occasione, considerando che la risposta di Sr. Farley non chiariva adeguatamente i gravi problemi contenuti nel suo libro, i Membri della Congregazione decisero di procedere alla pubblicazione di questa Notificazione.

 1. Problemi di carattere generale

L’Autrice non presenta una comprensione corretta del ruolo del Magistero della Chiesa quale insegnamento autorevole dei Vescovi in comunione col Successore di Pietro, che guida la comprensione sempre più profonda, da parte della Chiesa, della Parola di Dio, come si trova nella Sacra Scrittura ed è trasmessa fedelmente dalla tradizione vivente della Chiesa. Nel trattare argomenti di carattere morale, Sr. Farley o ignora l’insegnamento costante del Magistero oppure, quando occasionalmente lo menziona, lo tratta come un’opinione tra le altre. Simile atteggiamento non può essere in alcun modo giustificato, neppure all’interno di una prospettiva ecumenica che l’Autrice desidera promuovere. Sr. Farley rivela altresì una comprensione difettosa della natura oggettiva della legge morale naturale, scegliendo invece di argomentare sulla base di conclusioni selezionate da determinate correnti filosofiche o dalla sua propria comprensione dell’”esperienza contemporanea”. Un tale approccio non è conforme alla genuina teologia cattolica.

 2. Problemi specifici

Tra i numerosi errori e ambiguità del libro, sono da rilevare le prese di posizione circa la masturbazione, gli atti omosessuali, le unioni omosessuali, l’indissolubilità del matrimonio e il problema del divorzio e delle seconde nozze. 

Masturbazione

Sr. Farley scrive: «La masturbazione […] generalmente non comporta alcun problema di carattere morale. […] Si è certamente verificato che molte donne […] abbiano trovato un gran bene nel piacere ricercato con se stesse – e forse proprio nella scoperta delle loro proprie possibilità in rapporto al piacere –, qualcosa che molte non avevano sperimentato e nemmeno conosciuto al riguardo nelle loro relazioni sessuali ordinarie con mariti o amanti. In questo senso, è possibile affermare che la masturbazione favorisce realmente i rapporti più di quanto non li ostacoli. La mia osservazione conclusiva è perciò che i criteri della giustizia, così come sono venuta presentandoli, sembrerebbero applicabili alla scelta di provare piacere sessuale autoerotico solo in quanto tale attività può favorire o danneggiare, mantiene o limita, il benessere e la libertà di spirito. E questa rimane ampiamente una questione di carattere empirico, non morale» (p. 236).

Queste affermazioni non sono conformi alla dottrina cattolica: «Sia il Magistero della Chiesa – nella linea di una tradizione costante – sia il senso morale dei fedeli hanno affermato senza esitazione che la masturbazione è un atto intrinsecamente e gravemente disordinato. Qualunque ne sia il motivo, l’uso deliberato della facoltà sessuale al di fuori dei rapporti coniugali normali contraddice essenzialmente la sua finalità. Il godimento sessuale vi è ricercato al di fuori della relazione sessuale richiesta dall’ordine morale, quella che realizza, in un contesto di vero amore, l’integro senso della mutua donazione e della procreazione umana.Al fine di formulare un equo giudizio sulla responsabilità morale dei soggetti e per orientare l’azione pastorale, si terrà conto dell’immaturità affettiva, della forza delle abitudini contratte, dello stato d’angoscia o degli altri fattori psichici o sociali che possono attenuare, se non addirittura ridurre al minimo, la colpevolezza morale».1

 Atti omosessuali

Sr. Farley scrive: «Dal mio punto di vista […], le relazioni e gli atti omosessuali possono essere giustificati, conformemente alla stessa etica sessuale, proprio come le relazioni e gli atti eterosessuali. Perciò, le persone con inclinazione omosessuale, così come i loro rispettivi atti, possono e devono essere rispettati, sia che abbiano o non abbiano l’alternativa di essere altrimenti» (p. 295).

Tale posizione non è accettabile. La Chiesa Cattolica, infatti, distingue tra persone con tendenze omosessuali e atti omosessuali. Quanto alle persone con tendenze omosessuali, il Catechismo della Chiesa Cattolica insegna che esse devono essere accolte «con rispetto, compassione, delicatezza. A loro riguardo si eviterà ogni marchio di ingiusta discriminazione».2 Quanto agli atti omosessuali, invece, il Catechismo afferma: «Appoggiandosi sulla Sacra Scrittura, che presenta le relazioni omosessuali come gravi depravazioni, la Tradizione ha sempre dichiarato che gli atti di omosessualità sono intrinsecamente disordinati. Sono contrari alla legge naturale. Precludono all’atto sessuale il dono della vita. Non sono il frutto di una vera complementarità affettiva e sessuale. In nessun caso possono essere approvati».3

 Unioni omosessuali

Sr. Farley scrive: «Legislazioni sulla non-discriminazione degli omosessuali, ma anche sulle coppie di fatto, le unioni civili e i matrimoni gay, possono svolgere un ruolo importante nella trasformazione dell’odio, dell’emarginazione e della stigmatizzazione di gay e lesbiche, che vengono tuttora rafforzati da insegnamenti circa il sesso “contro natura”, il desiderio disordinato o l’amore pericoloso. […] Una delle questioni al momento più urgenti, davanti all’opinione pubblica degli Stati Uniti, è il matrimonio tra persone dello stesso sesso – vale a dire la concessione di un riconoscimento sociale e di una qualifica giuridica alle unioni omosessuali, sia maschili che femminili, paragonabile alle unioni tra eterosessuali» (p. 293).

Tale posizione è opposta all’insegnamento del Magistero: «La Chiesa insegna che il rispetto verso le persone omosessuali non può portare in nessun modo all’approvazione del comportamento omosessuale oppure al riconoscimento legale delle unioni omosessuali. Il bene comune esige che le leggi riconoscano, favoriscano e proteggano l’unione matrimoniale come base della famiglia, cellula primaria della società. Riconoscere legalmente le unioni omosessuali oppure equipararle al matrimonio, significherebbe non soltanto approvare un comportamento deviante, con la conseguenza di renderlo un modello nella società attuale, ma anche offuscare valori fondamentali che appartengono al patrimonio comune dell’umanità. La Chiesa non può non difendere tali valori, per il bene degli uomini e di tutta la società»4. «A sostegno della legalizzazione delle unioni omosessuali non può essere invocato il principio del rispetto e della non discriminazione di ogni persona. Una distinzione tra persone oppure la negazione di un riconoscimento o di una prestazione sociale non sono infatti accettabili solo se sono contrarie alla giustizia. Non attribuire lo statuto sociale e giuridico di matrimonio a forme di vita che non sono né possono essere matrimoniali non si oppone alla giustizia, ma, al contrario, è da essa richiesto».5

 Indissolubilità del matrimonio

Sr. Farley scrive: «La mia personale posizione è che l’impegno matrimoniale sia soggetto a scioglimento per le stesse ragioni fondamentali per le quali ogni impegno permanente, estremamente grave e quasi incondizionato, può cessare di esigere un vincolo. Ciò comporta che ci possano in effetti essere situazioni nelle quali troppo è cambiato – uno o entrambi i partner sono cambiati, la relazione tra di loro è cambiata, la ragione primaria del loro impegno reciproco sembra essere completamente estinta. Il senso di un impegno permanente è d’altronde proprio quello di vincolare a dispetto di tutti i cambiamenti che possono sopraggiungere. Ma lo si può sostenere sempre? Lo si può sostenere assolutamente, nonostante cambiamenti radicali e inaspettati? La mia risposta è: talvolta non è possibile. Talvolta l’obbligo deve essere sciolto e l’impegno può essere legittimamente modificato» (pp. 304-305).

Simile opinione è in contraddizione con la dottrina cattolica sull’indissolubilità del matrimonio: «L’amore coniugale esige dagli sposi, per sua stessa natura, una fedeltà inviolabile. È questa la conseguenza del dono di se stessi che gli sposi si fanno l’uno all’altro. L’amore vuole essere definitivo. Non può essere “fino a nuovo ordine”. Questa intima unione, in quanto mutua donazione di due persone, come pure il bene dei figli, esigono la piena fedeltà dei coniugi e ne reclamano l’indissolubile unità. La motivazione più profonda si trova nella fedeltà di Dio alla sua alleanza, di Cristo alla sua Chiesa. Dal sacramento del Matrimonio gli sposi sono abilitati a rappresentare tale fedeltà e a darne testimonianza. Dal sacramento, l’indissolubilità del Matrimonio riceve un senso nuovo e più profondo. Il Signore Gesù ha insistito sull’intenzione originaria del Creatore, che voleva un matrimonio indissolubile. Abolisce le tolleranze che erano state a poco a poco introdotte nella Legge antica. Tra i battezzati il matrimonio rato e consumato non può essere sciolto da nessuna potestà umana e per nessuna causa, eccetto la morte»6.

Divorzio e nuove nozze

Sr. Farley scrive: «Se dal matrimonio sono nati figli, gli ex-coniugi si saranno sostenuti a vicenda per anni, forse per tutta la vita, nel progetto familiare intrapreso. A ogni modo, le vite di due persone una volta sposate l’una con l’altra rimangono per sempre segnate dall’esperienza di quel matrimonio. La profondità di ciò che rimane ammette gradazioni, ma qualcosa rimane. Ciò che rimane, tuttavia, impedisce un secondo matrimonio? Secondo me, no. Qualunque tipo di obbligo comporti un legame residuo, non deve includere la proibizione di un nuovo matrimonio – non più di quanto il legame in corso tra sposi comporti tale proibizione per chi permane in vita dopo la morte del coniuge» (p. 310).

Simile visione contraddice la dottrina cattolica che esclude la possibilità di seconde nozze successive a un divorzio: «Oggi, in molti paesi, sono numerosi i cattolici che ricorrono al divorzio secondo le leggi civili e che contraggono civilmente una nuova unione. La Chiesa sostiene, per fedeltà alla parola di Gesù Cristo (“Chi ripudia la propria moglie e ne sposa un’altra, commette adulterio contro di lei; se la donna ripudia il marito e ne sposa un altro, commette adulterio”: Mc 10,11-12), che non può riconoscere come valida una nuova unione, se era valido il primo matrimonio. Se i divorziati si sono risposati civilmente, essi si trovano in una situazione che oggettivamente contrasta con la legge di Dio. Perciò essi non possono accedere alla Comunione eucaristica, per tutto il tempo che perdura tale situazione. Per lo stesso motivo non possono esercitare certe responsabilità ecclesiali. La riconciliazione mediante il sacramento della Penitenza non può essere accordata se non a coloro che si sono pentiti di aver violato il segno dell’Alleanza e della fedeltà a Cristo, e si sono impegnati a vivere in una completa continenza».7

 Conclusione

Con questa Notificazione, la Congregazione per la Dottrina della Fede esprime profondo rammarico per il fatto che un membro di un Istituto di Vita Consacrata, Sr. Margaret A. Farley, R.S.M., affermi posizioni in diretto contrasto con la dottrina cattolica nell’ambito della morale sessuale. La Congregazione rende avveduti i fedeli che il suo libro Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics non è conforme alla dottrina della Chiesa. Non può di conseguenza essere utilizzato come valida espressione di dottrina cattolica né per la direzione spirituale e la formazione, né per il dialogo ecumenico e interreligioso. La Congregazione desidera inoltre incoraggiare i teologi perché proseguano nel compito dello studio e dell’insegnamento della teologia morale in piena conformità con i principi della dottrina cattolica.

 Il Sommo Pontefice Benedetto XVI, nell’Udienza concessa al sottoscritto Cardinale Prefetto in data 16 marzo 2012, ha approvato la presente Notificazione, decisa nella Sessione Ordinaria di questa Congregazione in data 14 marzo 2012, e ne ha ordinato la pubblicazione.

 Roma, dalla Sede della Congregazione per la Dottrina della Fede, 30 marzo 2012.

 

William Cardinale Levada
Prefetto

+ Luis F. Ladaria, S.I.
Arcivescovo titolare di Thibica
Segretario

______________

 

1

Catechismo della Chiesa Cattolica, n. 2352; cf. CONGREGAZIONE PER LA DOTTRINA DELLA FEDE, Dichiarazione Persona humana circa alcune questioni di etica sessuale (29 dicembre 1975), n. 9: AAS 69 (1976), 85-87.

2

Catechismo della Chiesa Cattolica, n. 2358.

 

3

 

Catechismo della Chiesa Cattolica, n. 2357; cf. Gn 19,1-29; Rm 1,24-27; I Cor 6,10; I Tm 1,10; CONGREGAZIONE PER LA DOTTRINA DELLA FEDE, Dichiarazione Persona humana, n. 8: AAS 68 (1976), 84-85; ID., Lettera Homosexualitatis problema sulla cura pastorale delle persone omosessuali (1 ottobre 1986): AAS79 (1987), 543-554.

 

4

 

CONGREGAZIONE PER LA DOTTRINA DELLA FEDE, Considerazioni circa i progetti di riconoscimento legale delle unioni tra persone omosessuali (3 giugno 2003), n. 11: AAS96 (2004), 48.

 

5

 

Ibid., n. 8: AAS96 (2004), 46-47.

 

6

 

Catechismo della Chiesa Cattolica, nn. 1646-1647 e 2382; cf. Mt 5,31-32; 19, 3-9; Mc 10,9; Lc 16,18; I Cor 7-10-11; CONCILIO ECUMENICO VATICANO II, Costituzione pastorale Gaudium et spes sulla Chiesa nel mondo contemporaneo, nn. 48-49; Codice di Diritto Canonico, can. 1141; GIOVANNI PAOLO II, Esortazione Apostolica Familiaris consortio circa i compiti della famiglia cristiana nel mondo di oggi (22 novembre 1981), n. 13: AAS74 (1982), 93-96.

 

7

 

Catechismo della Chiesa Cattolica, n. 1650; cf. GIOVANNI PAOLO II, Esortazione Apostolica Familiaris consortio, n. 84: AAS 74 (1982), 184-186; CONGREGAZIONE PER LA DOTTRINA DELLA FEDE, Lettera Annus Internationalis Familiae circa la recezione della comunione eucaristica da parte di fedeli divorziati risposati (14 settembre 1994): AAS86 (1994), 974-979.

 
 
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Sister Margaret A. Farley. Courtesy Western Illinois University.

Vatican City, Jun 4, 2012 / 09:49 am (CNA/EWTN News).-

The Vatican has declared that a book on sexual morality written by a controversial American sister runs so contrary to Church teaching that it cannot be considered Catholic.

“The Congregation for the Doctrine of the Faith expresses profound regret that a member of an Institute of Consecrated Life, Sr. Margaret A. Farley, R.S.M., affirms positions that are in direct contradiction with Catholic teaching in the field of sexual morality,” says the notification, issued in Rome on June 4.

The decision follows a two-year audit of Sr. Farley’s book “Just Love: A Framework for Christian Sexual Ethics,” which argues against the Church’s teaching on masturbation, homosexual acts, homosexual unions and marriage. The Sister of Mercy and emeritus professor of Christian Ethics at Yale Divinity School published her book in 2006.
 
The audit found that “Just Love” did not present “a correct understanding of the role of the Church’s Magisterium as the teaching authority of the Bishops united with the Successor of Peter” but, instead, presented it as just “one opinion among others.”
 
It further concluded that Sr. Farley’s work rejected “the objective nature of the natural moral law,” choosing instead to argue “on the basis of conclusions selected from certain philosophical currents” or “from her own understanding of ‘contemporary experience.’”

The issuing of a notification from the Congregation for the Doctrine of the Faith is both significant and infrequent.

Highlighting some specific areas of concern, the congregation noted that Sr. Farley argued in her book that masturbation “usually does not raise any moral questions at all.”
 
She also suggested that homosexual acts “can be justified according to the same sexual ethic as heterosexual relationships,” while homosexual civil unions “can also be important in transforming the hatred, rejection, and stigmatization of gays and lesbians” that is reinforced by “teachings of ‘unnatural’ sex, disordered desire, and dangerous love.”

On marriage, Sr. Farley’s book proposed that re-marriage should not be prohibited “any more than the ongoing union between spouses after one of them has died prohibits a second marriage.”
 
Despite discussions that lasted three years, the Congregation for the Doctrine of the Faith concluded that Sr. Farley “did not adequately clarify the grave problems contained in her book,” which would have prevented the publication of today’s notification.

In response, Sr. Farley said June 4 that she “appreciated the efforts made by the Congregation and its consultants” and did “not dispute the judgment that some of the positions contained within it are not in accord with current official Catholic teaching.”
 
She also stated that her book “was not intended to be an expression of current official Catholic teaching” but as a way of offering “contemporary interpretations of traditional meanings for the human body, gender and sexuality.”

Her religious congregation, the Sisters of Mercy of the Americas, also expressed its “profound regret” at the decision against the work of “a highly respected and valued member.”

“While being faithful to her own faith tradition and commitments, her sensitivity to the varied circumstances, realities and needs of her students is the context she consistently honors,” said the order’s president, Sr. Patricia McDermott, in a June 4 statement.

Today’s ruling means that the book “cannot be used as a valid expression of Catholic teaching, either in counseling and formation,” as the dissemination of such ideas “risks grave harm to the faithful.” The book also cannot be used in ecumenical and inter-religious dialogues.

Tags: Vatican, CDF, Religious Sisters

 

http://www.catholicnewsagency.com/news/vatican-rules-sisters-sexual-ethics-book-is-not-catholic/

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aprile 14, 2012

“Lobby omosessuale orienta le carriere in Vaticano”, parola del gesuita polacco Zaleski

Filed under: Senza Categoria — Tag:, , — mirabilissimo100 @ 9:53 am

“Lobby omosessuale orienta le carriere in Vaticano”, parola del gesuita polacco Zaleski

“Conoscerete la verità e la verità vi farà liberi”: in questi giorni padre Tadeusz Isakowicz Zaleski non smette di ripetere le parole del vangelo di S. Giovanni (cap. 8, verso 32). Il refrain non si arresta da quando è uscito il suo nuovo libro, intitolato appunto “Mi importa della verità”. In questa intervista-fiume, il prete noto durante il comunismo per il suo appoggio incondizionato a Solidarnośc, e ora per il non comune spirito investigativo con il quale setaccia i documenti conservati nell’Istituto di memoria nazionale IPN, rivela – fra le altre cose – l’esistenza di quella che lui chiama “lobby omosessuale”. Sia al livello nazionale, sia a livello del Vaticano.

Isakowicz Zaleski, però, getta il sasso e nasconde la mano: a parte il caso di Mons. Juliusz Paetz, costretto alle dimissioni da arcivescovo di Poznan ancora da Giovanni Paolo II, perché accusato di molestie nei confronti dei suoi seminaristi, nel libro non compare nessun altro nome. “Farò i nomi soltanto davanti all’apposita commissione che la Chiesa polacca vorrà istituire, visto il clamore delle mie denunce”, assicura il prete.

Strano atteggiamento in una persona convintissima che i suoi lettori sappiano bene di che cosa e di chi si parla. “Sono cose universalmente note”, ribatte Isakowicz Zaleski. E aggiunge: “Io dimostro che uno dei problemi della Chiesa in Polonia oggi è la mancanza di trasparenza per quanto riguarda alcune questioni”.

Una situazione della quale, a suo parere, approfittano esclusivamente i nemici della Chiesa. Era così quando si trattava di svelare l’identità degli ecclesiastici che durante il regime comunista collaborarono con la polizia politica. E’ così, oggi, per quanto concerne l’omosessualità. Che a suo dire è “onnipresente”. Ci sono diocesi, scrive padre Tadeusz, dove tutti hanno queste tendenze, dal vescovo ordinario fino all’inserviente. Nomi? Nessuno. Tanto lo sanno tutti. Idem in Vaticano – perche “più si va in alto, peggio è” – dove a suo dire esiste una forte lobby omosessuale che garantisce le carriere dei suoi membri.

La Chiesa in Polonia, almeno la gerarchia, non ha fretta di discutere con Isakowicz Zaleski per prendere in esame le sue rivelazioni (e cosi facendo rafforza lo scetticismo della stampa, desiderosa di conoscere i nomi). L’unica voce finora levatasi a tal proposito è quella di padre Józef Augustyn, gesuita, da anni disposto e capace di discutere in pubblico delle più scottanti questioni riguardanti la sfera sessuale, sia dei laici, sia del clero.

Secondo il gesuita il problema dell’omosessualità nei ranghi del clero esiste effettivamente, ma padre Isakowicz Zaleski lo ha esposto “in modo ambiguo e superficiale”. Il nodo, dice, non riguarda il fenomeno stesso “sul quale abbiamo poca influenza, ma il nostro atteggiamento di fronte ad esso”.

La tesi del libro, l’esistenza di “una potente cospirazione sessuale all’interno della Chiesa”, non regge di fronte alle domande che sorgono spontaneamente. L’autore basa la propria ipotesi su documenti della polizia politica, ma il gesuita polacco di domanda se si tratti veramente di una fonte degna di fiducia. Più gravi sono le accuse, più forti dovrebbero essere anche le prove, aggiunge padre Augustyn, che non le trova nel volume, Al loro posto insinuazioni e luoghi comuni. Per non parlare delle “pericolose generalizzazioni”, come per esempio, la parte dedicata al Vaticano. La verità, alla quale Isakowicz Zaleski tiene tanto, non sta unicamente nelle informazioni: dovrebbe risiedere anche nelle motivazioni che hanno spinto qualcuno a fornire quelle “notizie”, conclude il gesuita nell’intervista concessa all’agenzia dei vescovi polacchi KAI.

Fonte: Vatican Insider, 11/04/2012

 

http://www.agerecontra.it/public/press20/?p=10505#more-10505

dicembre 3, 2011

IL VATICANO: “GLI ALIENI? BENVENUTI”

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LEGGO.IT

IL VATICANO: “GLI ALIENI? BENVENUTI”

 
Giovedì 01 Dicembre 2011 – 17:03

LONDRA – Il battesimo agli alieni? Perché no? L’astronomo vaticano padre Guy Consolmagno ha dichiarato che non avrebbe problemi a celebrare il sacramento e ha dato il benvenuto a eventuali forme di vita extraterrestri, aggiungendo che, se incontrasse un alieno, sarebbe felice di battezzarlo. Parlando alla vigilia del British Science Festival, padre Consolmagno ha detto al Daily Telegraph di sentirsi «a suo agio» con l’idea di forme di vita evoluta nello spazio interplanetario ma che, a proposito del battesimo degli Ufo, glielo offrirebbe «solo se me lo chiedono». L’astronomo gesuita, uno dei 12 che lavorano per l’Osservatorio della Santa Sede, ha osservato che le caratteristiche che contraddistinguono un’anima (intelligenza, libero arbitrio, libertà di amare e libertà di decidere) non sono necessariamente esclusive degli esseri umani. «Ogni entità, non importa quanti tentacoli abbia, può avere un’anima». Cinquantanovenne, di Detroit, padre Consolmagno è il curatore della collezione di meteoriti della Santa Sede.

 

Anche il Vaticano crede agli alieni!
ALLEGO TESTO INVIATO VIA MAIL A OSSERVATORIO VATICANO, DOPO FUORVIANTE ARTICOLO PADRE CONSOLMAGNO.

Bari, lì 1 dicembre 2011 – per Padre Consolmagno

Dopo le “scempiaggini” pronunziate dal suo collega P. Funes nel 2008 (cui scrissi senza ricevere alcuna risposta), anche Ella oggi gli fa eco dall’alto della sua grande cultura teologica che non la porterà lontano: infatti, come può un uomo che, si presume, crede in Dio (.), supporre l’esistenza di alieni????
Ormai non c’è più speranza di trovare, in Vaticano, un sacerdote assennato, ragion per cui si crogiuoli pure nel suo brodo, conscio che, però, le sue dichiarazioni hanno comunque effetto sul popolo ignorante che confida nel cattolicesimo; tuttavia, giacchè ne pare convinto, mi spieghi perché dovrebbero esistere dei mostriciattoli con gli occhi enormi e le antenne al posto delle orecchie, dato che la bibbia non ne parla: oltre l’uomo, Dio ha creato esseri angelici (cherubini, serafini, angeli, arcangeli) un terzo dei quali son dive-nuti “dèmoni” al seguito di Lucifero (Ef. 6,12). Non c’è alcun cenno a presunti ufo! Pertanto, poiché da quel “cielo” da cui lei si aspetta alieni scenderà, invece, Gesù (Filippesi 3,20 – 1^ Tsl. 4,16-18), è pronto a questo futuro incontro che svergognerà gli errati inse-gnamenti di Sancta Romana Ecclesia? Beh, io so soltanto (perché lo dice il Signore), che chi non verrà trovato scritto nel Libro della Vita (Ap. 20,15 e 21,8) sarà gettato VIVO nello stesso luogo fisico destinato a Satana, perciò la esorto a riflettere bene.
Di Fede Salvatore (cristiano)

p.s. Su You Tube è disponibile il mio video di aprile 2011 digitando “Segni ultimi Tempi”.

commento inviato il 01-12-2011 alle 18:01 da di.fede.s@alice.it

 

http://www.leggo.it/articolo.php?id=151405

luglio 21, 2011

PRETI PEDOFILI: IL PREMIER IRLANDESE SFIDA IL VATICANO

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LEGGO.IT

PREMIER IRLANDESE SFIDA IL
VATICANO: “STUPRI IGNORATI”

Mercoledì 20 Luglio 2011 – 19:35
Ultimo aggiornamento: 19:38
                  

Enda Kenny

LONDRA – Attacco senza precedenti nei confronti del Vaticano. A lanciarlo è stato il  primo ministro irlandese Enda Kenny, dalla sede del Parlamento. Il premier ha accusato infatti la Santa Sede di aver minimizzato stupri e torture subiti dai bambini irlandesi per volontà di preti molestatori: secondo Kenny il rapporto sulla diocesi di Cloyne, pubblicato la scorsa settimana, ha messo in luce il tentativo del Vaticano di frustrare l’inchiesta sulle molestie sessuali. L’atteggiamento della Santa Sede sulle indagini a Cloyne «sono state al polo opposto del radicalismo, l’umiltà e la compassione su cui è stata fondata la Chiesa», ha detto il primo ministro. Kenny ha aggiunto che le violenze su minori sono state «minimizzate» o «gestite» per mantenere intatto il potere e la reputazione dell’istituzione ecclesiastica. Le parole di Kenny sono venute sulla scia del primo commento a titolo personale del portavoce vaticano Padre Federico Lombardi sul rapporto: la pubblicazione del rapporto sulla diocesi di Cloyne «segna una nuova tappa del lungo e faticoso cammino di ricerca della verità, di penitenza e purificazione, di guarigione e rinnovamento della Chiesa in Irlanda», cammino a cui la Santa Sede «non si sente affatto estranea, ma vi partecipa con solidarietà e impegno, aveva detto Padre Lombardi »riflessioni personali« che »non costituiscono in alcun modo la risposta ufficiale della Santa Sede«. Il rapporto Cloyne ha fatto luce sugli abusi su minori commessi da 19 sacerdoti e sulle relative coperture nel periodo dal 1996 al 2009.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.leggo.it/articolo.php?id=132513
 
 
 
 
 
 
 

dicembre 11, 2010

Wikileaks: reticenze del Vaticano sugli abusi

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Rainews24.it

Wikileaks: reticenze del Vaticano sugli abusi

Vaticano, 11-12-2010

Nella nota ufficiale diffusa questa mattina, la Sala stampa vaticana ha ribadito che i rapporti pubblicati da Wikileaks in nessun modo possono essere “considerati espressione della stessa Santa Sede nè citazioni precise delle parole dei suoi Officiali” e quindi la loro stessa attendibilità va valutata con “riserva” e “prudenza”.

Come sempre il problema non è tanto la sostanza dei dispacci rivelati da WikiLeaks, ma piuttosto il tono: comunque, i cablogrammi partiti negli ultimi dieci anni dall’Ambasciata americana presso la Santa Sede in direzione Washington dipingono un Vaticano visto dagli Usa con parecchia diffidenza.

Nei dispacci pubblicati oggi dal Guardian di Londra e dallo spagnolo El Pais si dipinge un Vaticano tecnologicamente arretrato e indietro nei tempi; popolato di gente che parla poco l’inglese (incluso il segretario di Stato cardinal Tarcisio Bertone, uno “yes man” “digiuno di diplomazia”); guidato da un papa, Benedetto XVI, che nonostante le pressioni degli Usa si è progressivamente dichiarato sempre più contrario all’ingresso della Turchia nell’Unione Europea.

Una Santa Sede insomma restia a collaborare con la politica americana. Ma anche, secondo i dispacci Usa, poco incline a collaborare alle inchieste sulla pedofilia; in particolare un dispaccio si occupa dell’indagine promossa in Irlanda dalla commissione guidata dal giudice Murphy, sugli abusi sessuali commessi dal clero di Dublino. Nel documento, intitolato ‘Lo scandalo sugli abusi sessuali crea tensioni nei rapporti tra Irlanda e Vaticano, scuote la chiesa irlandese e pone delle sfide alla Santa Sede’, si afferma che il Vaticano si sarebbe inizialmente offeso perché la commissione Murphy non avrebbe rispettato le normali procedure di inchiesta, tanto da indurre il cardinale Tarcisio Bertone, a scrivere all’Ambasciata irlandese.

Proprio su Bertone si appuntano gli strali di un dispaccio del 2009 (epoca in cui all’Ambasciata presso la Santa Sede ci sono gli inviati di Obama Miguel Humberto Diaz e la sua numero due Julieta Valls). Il cardinale secondo il cablo intitolato “Fixing what’s lost in translation” (‘sistemare ciò che si perde nella traduzione) “ha uno stile pastorale personale che a volte lo porta lontano da Roma, in giro per il mondo, a occuparsi di problemi spirituali prima che della politica estera”.

Secondo Valls “non sono poche le voci che chiedono la destituzione del cardinale dal suo attuale posto”. In generale la diplomazia vaticana non parla inglese; monsignor Paul Tighe, numero due del Consiglio Pontificio delle comunicazioni, direbbe a Valls che i consiglieri più vicini a Benedetto XVI che noono italiani ma che sarebbe bene “Nominare più portavoce di lingua inglese nel circolo intimo del papa”. Non solo, il Vaticano ignora gli strumenti di comunicazione del XXI secolo. Solo il portavoce vaticano, padre Federico Lombardi, ha il Blackberry, e pochi collaboratori del Papa hanno un indirizzo di email: “La maggior parte dei più alti esponenti del Vaticano, tutti uomini, in media sui 70 anni, non comprende i mezzi moderni e le nuove tecnologie informatiche”.

Infine la Turchia: in una serie di dispacci dal 2004 al 2009 si delinea un ritratto di Papa Ratzinger responsabile della crescente ostilità del Vaticano all’ingresso di Ankara nell’Unione europea, dalla difesa delle “radici cristiane” fino a uno degli ultimi cabli in cui si dice che “il Vaticano potrebbe preferire la Turchia impegnata a sviluppare un rapporto speciale, qualcosa di meno dell’ingresso nell’Ue”.

http://www.rainews24.rai.it/it/news.php?newsid=148219

luglio 23, 2010

“I preti gay vengano allo scoperto”

Filed under: Senza Categoria — Tag:, , , — mirabilissimo100 @ 1:54 PM
LA STAMPA.IT
 
 
23/7/2010 (12:36) – BUFERA DOPO L’INCHIESTA SUGLI UOMINI DI CHIESA OMOSESSUALI
“I preti gay vengano allo scoperto”
Il vicariato di Roma: nessuno
li costringe a rimanere sacerdoti, sfruttandone soltanto i benefici
CITTA’ DEL VATICANO
Se ci sono sacerdoti gay, «coerenza vorrebbe che venissero allo scoperto», perche «nessuno li costringe a rimanere preti, sfruttandone solo i benefici». Lo afferma il vicariato di Roma in una nota diffusa all’indomani delle rivelazioni di Panorama su alcuni preti che condurrebbero una «doppia vita», frequentando nel tempo libero i locali di ritrovo degli omosessuali della capitale. Il vicariato di Roma, pur tacciando l’articolo di scandalismo e di diffamazione, di fatto non esclude che qualche sacerdote possa condurre una doppia vita, precisando però che a Roma vivono molti sacerdoti provenienti da tutto il mondo per studiare e che nulla hanno a che fare con la Chiesa di Roma. «Non vogliamo loro del male – si afferma nella nota pubblicata sul sito del vicariato Romasette.it – ma non possiamo accettare che a causa dei loro comportamenti sia infangata la onorabilità di tutti gli altri».

Su Panorama in edicola oggi viene descritta proprio quella doppia vita di «numerosi» sacerdoti romani, di cui però viene rivelato solo qualche nome di fantasia. In copertina due mani giunte su un rosario contornate di peli e con le unghie laccate di rosa. «Puro scandalismo», commentano le fonti vaticane disposte a parlare del caso in forma anonima, affermando la mancanza di elementi sufficienti per essere sicuri che si sia trattato di veri sacerdoti, e osservando che potrebbe trattarsi di uno dei tanti «serpenti marini» inventati per i bagnanti sotto l’ombrellone.

Il cronista dell’inchiesta, entrato nel giro con l’ausilio di un amico gay, ammette che al primo incontro, avvenuto il 2 luglio ad una festa omosessuale in un locale del quartiere popolare romano di Testaccio, ha temuto di essere capitato «in mano a gente in malafede o a dei mitomani». Il seguito dell’indagine sembra però averlo convinto del contrario, avendo riconosciuto alcuni uomini, incontrati nell’ambiente gay romano, mentre dicevano messa in chiesa. Intanto per l’Arcigay l’inchiesta, che a dire di alcuni suoi dirigenti rivela verità già note nell’ambiente grazie a un nutrito catalogo di chat e servizi di sms, ridà forza alle accuse di «omofobia» rivolte alla Chiesa. «Ci sono tanti sacerdoti omosessuali, ma questo non fa di loro dei cattivi preti», afferma Luca Trentini, segretario nazionale di Arcigay, anche se questa non è l’opinione del Vaticano che, da sempre contrario, almeno a parole, alle inclinazioni omosessuali, negli ultimi anni ha sancito a più riprese che le porte di seminari e ordini religiosi non possono essere aperte ai gay.

 
http://www.lastampa.it/redazione/cmsSezioni/cronache/201007articoli/56982girata.asp
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